ARRANCADOS DA TERRA
Perseguidos pela Inquisição na Península Ibérica,
refugiaram-se na Holanda,
ocuparam o Brasil
e fizeram Nova York

Em setembro de 1654, um grupo de 23 refugiados desembarcou em Nova Amsterdam, colônia holandesa na costa oriental da América do Norte. Eram homens e mulheres, adultos e crianças, possivelmente sobreviventes de uma odisseia iniciada meses antes nas praias de Pernambuco.
Exaustos, esfarrapados e sem dinheiro, fugiam da Inquisição, reavivada nas capitanias do Nordeste depois
da vitória luso-brasileira na guerra contra a ocupação neerlandesa. Os primeiros judeus da ilha de Manhattan,
assim como seus parentes e antepassados sefarditas ibéricos, enfrentaram uma sucessão dramática de dificuldades e privações até encontrar a terra prometida no Novo Mundo.
Seguindo a trilha de religiosos e intelectuais ilustres, mas também de lavradores e mascates quase anônimos,
Lira Neto conta uma incrível saga de fé, resistência e esplendor cultural, e faz assim também uma história narrativa e colorida da ocupação holandesa do Nordeste. Com prosa fluente e rigor histórico, o autor da trilogia Getúlio entrelaça as biografias desses judeus pioneiros à crônica de grandes acontecimentos
que ajudaram a moldar o Brasil e a América.
“Uma narrativa fluente e erudita
que resgata da ignorância de quase todos
e do esquecimento de uns poucos
a saga seiscentista do grupo de judeus
de origem portuguesa
que singrou de Amsterdam ao Recife
e de lá à futura Nova York,
abraçando os dois Atlânticos.”
Evaldo Cabral de Mello
historiador
Booktrailer
Podcasts
"Judeus sonhavam em construir Jerusalém dos trópicos no Recife holandês"
Ilustríssima Conversa
(Folha de S. Paulo)
"O judaísmo ibérico e holandês no Nordeste do Brasil"
5.8
(Congregação Israelita Paulista)
"Imigração judaica: primeiros judeus no Brasil"
E eu com isso?
(Instituto Brasil-Israel)



ARQUIVOS DO SÉCULO XVII
Pesquisa envolveu a consulta
a arquivos de Portugal, Brasil, Holanda
e Estados Unidos. A investigação em fontes primárias concentrou-se em documentos manuscritos
datados do século XVII.
VICTOR BURTON ASSINA CAPA
Victor Burton, um dos maiores nomes das artes gráficas contemporâneas no Brasil,
é o responsável pelo design da obra,
que traz mapas de época ilustrando
as guardas internas da capa .
ICONOGRAFIA RICA E COLORIDA
Obra inclui dois alentados cadernos
de imagens, com reproduções coloridas
de dezenas de documentos, gravuras, pinturas, mapas e outras
imagens históricas.



SELO COMPANHIA DAS LETRAS
No Brasil, o livro sai com o selo de prestígio da Companhia das Letras. A editora já publicou outros
sete títulos do autor.
PERSONAGENS MARCANTES
A obra reconstitui a trajetória de uma galeria de personagens extraordinários, alguns hoje quase anônimos, incluindo comerciantes, pensadores, soldados, religiosos, impressores e corsários.
EDIÇÃO EM PORTUGAL
Em Portugal, o livro foi publicado
pela Objectiva, do grupo
Penguin Random House.
Já nas livrarias.
Confira como foi a live de lançamento
O QUE DISSE A CRÍTICA
Sobre a biografia "Getúlio"
O livro contribui significativamente para a compreensão do personagem que, para o bem e para o mal, foi a maior figura política do Brasil do século XX. O estilo jornalístico do autor resulta em um texto fluente, que evita, ao mesmo tempo, os recursos fáceis e a banalidade. Com base numa impressionante pesquisa, Lira Neto narra,
com brilho e riqueza de detalhes, a história da vida pessoal e da vida pública de Getúlio.
Boris Fausto, historiador
O maniqueísmo ingênuo se desfaz conforme conhecemos mais sobre uma personalidade tão ambígua e sua complexa inserção numa época conflagrada como os meados do século passado. Fomentar essa compreensão isenta é o maior mérito da biografia em três volumes empreendida pelo jornalista e pesquisador Lira Neto.
Otávio Frias Filho, jornalista, Folha de S. Paulo
Monumental biografia.
Alberto Dines, jornalista,Observatório da Imprensa
A história da última década de Getúlio é contada em toda a sua complexidade, e com imperturbável elegância, criterioso comedimento e formidável pesquisa.
Lira Neto escreveu um relato poderoso dos
últimos anos de Getúlio. Isto é História sem concessões.
Kenneth Maxwell, historiador
A leitura do Getúlio, de Lira Neto, tão aconselhada
por Jorge Mautner, me prendeu desde as primeiras páginas — e revelações como o discurso anticristão, de evidente inspiração nietzschiana, do jovem Vargas,
além da oposição culta ao liberalismo em discursos na assembleia gaúcha, me dão vontade de ler logo
as tantas páginas que restam.
Caetano Veloso, cantor e compositor, O Globo
Desde já é possível classificar Getúlio como um evento.
Pela massa formidável de informações, pela narrativa escorreita que as amarra, pelas novidades que encerra, o livro amplia a percepção do político e do país.
Mario Sergio Conti, jornalista, Piauí
Feliz combinação de pesquisa histórica rigorosa
e consulta a uma historiografia diversificada,
tudo isso ancorado em um texto atraente.
Marly Mota, historiadora, Carta Capital
Um dos melhores biógrafos da geração
que sucede a nomes tarimbados como os
de Fernando Morais e Ruy Castro.
Um trabalho primoroso.
Maria Celina D’Araújo, cientista política
Brinda-nos com uma escrita clara e requintada. Descortina detalhes da vida de Getúlio, demonstrando
o tempo gasto com a pesquisa de fontes primárias
e o respeito à história do estadista.
Trata-se de biografia moderna, cuidadosa no trato
com as fontes, ciente da historiografia já publicada.
Cadão Volpato, jornalista, Valor Econômico
Andréa Casa Nova Maia, historiadora, Revista da História da Biblioteca Nacional
Ao sincronizar com maestria as anotações do diário íntimo do politico com jornais de época,
Lira Neto realiza uma mistura balanceada
entre as dimensões privadas e públicas em Getúlio.
A narrativa lembra um roteiro de um filme de ação
que saiu da tela para provar que a realidade pode
ser mais turbulenta e surpreendente
que qualquer história inventada.
Elias Thomé Saliba, historiador, Carta Capital
Augusto Nunes, jornalista, Veja
Escrita límpida e extremamente bem apurada.
Ubiratan Brasil, jornalista, Estadão
Um trabalho magistral.
Marcos Fernandes Gonçalves da Silva,
economista, Folha de S. Paulo
O autor alia apuração com objetividade, características do bom jornalismo, mas também avança sobre a academia com características do mais bem cuidado pesquisador.
Leonardo Cavalcanti, jornalista, Correio Braziliense
A narrativa a serviço da compreensão da História.